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quinta-feira, 20 de junho de 2013


Durante muito tempo o gigante viveu adormecido, as coisas aconteciam e ele, bem continuava dormindo, mas não era um sono de Bela Adormecida que esperava o beijo do príncipe para acordar ou no caso do gigante o beijo da princesa. O gigante estava em estado de dormência, mas eis que um belo dia ele acorda, sim #oGiganteacordou.
Com essa historinha que pode parecer ridícula eu começo esse post, acho que era assim que os políticos viam o povo, como um bando de Belas Adormecidas. Achavam-se os senhores de tudo, faço o quero, afinal basta fazer uma copa disso ou daquilo, Brasileiro só gosta de futebol e carnaval mesmo.
O Brasil acordou, demorou!!!!! Pode ser. Antes tarde do que nunca (clichê), ainda bem que acordou, agora os governantes poderá  ver que o povo não está com vendas nos olhos.
E nessa luta as mães não poderiam ficar de fora, sim nós mães que também pagamos impostos e com esses impostos esperamos e desejamos que nossos filhos tenham melhores escolas, hospitais de qualidade, atendimento de qualidade, poder sair com nossos filhos e ter o mínimo ou porque não o máximo de segurança. São nossos direitos de cidadãos e para garantir os nossos direitos que vamos à luta, vamos às ruas.
Mães de várias cidades do Brasil estão se organizando para um grande ato: #protestomaterno Mães unidas por um Brasil melhor

O Hino Nacional diz:

Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Vamos nos unir por um Brasil melhor para os nossos filhos. Mesmo que você não possa ir às ruas, faça a sua parte nas redes sociais, se você tem blog participe da Blogagem Coletiva, divulgue o protesto, mostre que você acordou também. Mostre que o Gigante que vive dentro de você está ligado nos acontecimentos.

Os vinte centavos foram à gota para acordar o Gigante, o POVO. Então vamos mães, para participar das manifestações você pode ver nesse link as cidades onde haverá caminhada.
http://1001roteirinhos.com.br/2013/06/lista-colaborativa-de-protestos-maternos-pelo-brasil/

-Você pode participar do twitaço que vai acontecer no dia 21/06  às 10:00 hs.
- Publicando em seu blog o seu manifesto.
- Divulgue o movimento nas redes sociais.
- Lembre-se de usar a hashtag: #protestomaterno

Curta a fanpage do movimento.
https://www.facebook.com/protestomaterno


Então vamos lá mamães de todo o Brasil,  vamos à luta!!!!

#protestomaterno      


segunda-feira, 17 de junho de 2013


Imagem: clicrbs.com.br

Quando o meu sobrinho veio morar com a gente ele estava com seis anos, mas antes disso ele já tinha vindo aqui e passado um tempo, foi depois disso que falamos com a mãe dele e ela mandou ele para cá, com isso ela poderia dar uma arrumada na vida dela, meu irmão tinha falecido e como o menino morava com meu irmão ela precisou se estruturar para receber o menino na casa dela.

Mas não é sobre isso que falar nesse post. Quero falar sobre a forma de educar uma criança. Desde pequenos, quando eles começam a andar, se expressarem, falar as primeiras palavras, explorar novos mundos. Deixando claro que não é porque não gosto que vou sair atirando pedra em quem faz uso desse sistema de educar os filhos, não sou dona da verdade, não dito regras, somos livres para fazer o que acreditamos e achamos que é melhor.

A cultura do medo.
A grande maioria dos pais conhece, acredito que também foram criados assim, eu fui criada assim, me tornei uma criança medrosa, assustada, fiz xixi na cama até quase 12 anos, tinha pavor de sair cama, pois acreditava ter um bicho debaixo da minha cama. Levei muito tempo para perder esse medo.
Para evitar que a criança fizesse o que os pais consideravam errado ou até mesmos para mantê-los quietos por um determinado tempo os pais usavam e sei que tem muitos que ainda usam a cultura do medo. Não faça que o velho saco vai te pegar, se você mexer ali a barata (ou outro bicho qualquer)  vai pegar, se você for lá fora o bicho papão vai te agarrar. E por vai, era uma infinidade de coisas. Lá em Pomerode eles usam muito que o Papai Noel do mato vai pegar a criança, conheço uma menina que não podia ver o Papai Noel que entrava em desespero por causa disso, mesmo não sendo o do mato, mas era um Papai Noel (judiação com a criança).

Voltando ao meu sobrinho. Quando ele veio morar com a gente eu me vi nele, era um menino que tinha medo até da sombra dele, um gato miando mais alto lá fora o menino entrava em pânico, um dia vendo uma reportagem na TV e apareceu uma mala, vocês não imaginam o desespero dele, ele tremia, chorava e dizia que o homem da mala ia pegar ele. Acho crueldade criar ou educar (se é que pode chamar isso de educação) uma criança dessa forma, foi difícil no começo, mas aos poucos e com muita, muita paciência mesmo fomos conseguindo com que ele fosse perdendo esse medo absurdo.
Mas foi graças a uma campanha realizada pela RBS TV que esse medo dele acabou de vez, ele estava na pré-escola, nessa época a RBS estava fazendo à campanha “O Amor é à Melhor Herança”, eles criaram um vídeo com os personagens mais usados nessa cultura do medo: Bicho Papão, Diabo,  Mula sem cabeça, Boi da Cara Preta, Bruxa.
Esses personagens ganharam vida e passaram a visitar as escolas do Estado, eles queriam que as crianças vissem que eles não eram maus, eles eram diferentes, mas não faziam maldades e que eles cuidavam muito bem dos seus filhos. Diga-se de passagem, eles perecem melhor que alguns pais que conheço.
Na escola que o meu sobrinho estudava eles receberam a visita do Bicho Papão, até lembro-me de quando eu fui busca-lo, ele estava tão feliz e me disse:
- Tia sabe quem veio na minha escola hoje?
- Quem?
- O Bicho Papãoooooo.
- E mesmo? E como ele era?
- Muito legal, ele me abraçou, falou comigo, disse que o papõezinhos também vão na escola, que eles era muiiiito felizes.
- Que legal meu querido.
- Pois é tia, agora eu não tenho mais medo dele e nem dos outros bichos, eles são bonzinhos, não fazem mal pra gente.
Fiquei muito feliz por ele e até agradecida por essa campanha ter surgido naquela época, foi uma mão na roda.
Eu não uso e não permito que façam isso com a minha filha, mas como sempre deixei claro para todos que convivem comigo que não gosto que fiquem colocando medo na minha filha, ninguém se atreve... hehehehehe. A única pessoa que uma vez fazer foi a filha da minha vizinha, dizendo que a barata ia pegar a Mikaela, já cortei na hora, mandei parar, disse logo: Pode parar com isso, não quero ninguém botando medo nela, se você não quer que ela chegue perto de você é só falar ou me chama que eu tiro ela de perto, mas não fica botando medo nela... #mãeleoa.

Não curto a cultura do medo, não gosto mesmo, não me faz ECO (adotei), já disse que respeito que faz uso dela, cada um faz o que achar melhor, já falei isso em um outro post e trago como filosofia: O que funciona na minha casa não significa que vá funciona na sua. Mas na minha casa não entra, o meu modo de ensinar está dando certo, sem que seja preciso eu lançar mão desse método de educação, não preciso ficar colocando medo na minha filha, já basta os medos que vamos adquirindo ao longo da vida e que não são poucos (isso é coisa para um outro post), aqui é no sistema da campanha da RBS: “O Amor é a Melhor Herança”.

Essa campanha foi lançada pela RBS em 2003, acho que foi só para a região Sul, assista o vídeo e veja como é bonitinho. É só um minuto de duração.

A teoria do ECO, nome dado pela Mariana Bertalot do blog Ideias a Mil A Teoria do Eco, eu já praticava e  achei esse nome perfeito. 

O que você acha da cultura do medo?

                                                                              BJS